Review Oficial 8.20 – Pac-man Fever

Oh Deus, que sensação de dejavú o início desse episódio, não?

Eu me consertei três vezes na cadeira já animada pelo que estava por vir apenas com a menção de Carver Edlund e Charlie juntos.
É claro que trazer Charlie pra um episódio sempre vai ser gostoso e curioso de se assistir. Charlie é ótima, e tão querida quanto Garth. Personagens como esses nos fazem lembrar do toque de esperança que só eles são capazes de trazer á história.
Eu me diverti do começo ao fim de Pac-man Fever. A menção ao passado de Charlie, a referência aos livros do Supernatural e a comparação da eletrônica com o diário de John -igualmente informativo- me fez até esquecer os péssimos efeitos especiais no Djinn.

É sempre muito curioso quando os escritores decidem explorar a capacidade de Dean de se apegar a alguém. E no mesmo tempo que se preocupa com o irmão, preocupa-se também com aqueles que ele enxerga serem boas pessoas, e seu esforço para mantê-los são e salvos é infinito. É assim com Charlie, nossa queria ruivinha nerd.

Engana-se quem acha que esse foi um episódio não-informativo. Porque fomos ligeiramente apresentados a fragilidade e perturbação de Sam devido aos testes de Deus.
“If anyone can get that trails Sam, it’s you.” mais um ponto para Charlie. E ponto para Robbie Thompson (escritor do episódio), que conseguiu captar o pensamento dos fãs que ainda mantém sua Fé em Sam. Always & Forever.
Bonito também observar a sensibilidade de Dean simplesmente indo abraçar Sam. Eu poderia apostar que muitos de nós sentimos aquela tremedeira no canto dos lábios enquanto nossos olhos marejavam. Era isso. Sempre foi isso.
Então lá estávamos nós, sendo levados a relembrar que o maior medo e a pior tragédia para Dean, que seria perder seu irmão. Sam é o motivo de ele ainda fazer o que faz, de se importar em continuar vivo para cuidar dele.
Eu vejo o quando a pele de Dean tem sido esticada e mastigada ao longo de todos esses anos em temporadas. Há situações em que percebemos o quão massacrado e desgastado ele está, e mesmo assim continua perseverante e forte na luta para manter a salvo seu único motivo de se importar.

Esse ponto dramático fez muito mais efeito para mim, que por consciência havia recentemente, re-assistido a 2ª temporada, onde esse sentimento se apresenta muito mais forte. Lembrei-me então que em What Is and What Should Never Be (2.20) Dean visita o túmulo do pai e questiona o por que é seu trabalho salvar todas essas pessoas ou por que ele tem que ser uma espécie de herói e sacrificar todo o resto. Sacrificar uma vida comum e feliz que tanto ele quando o irmão poderiam ter. Dean nunca escolheu a caça tanto quanto Sam nunca a escolheu também. Eles foram obrigados à ela. Introduzidos nela. E esse é o porque de não conseguirem desistir dela. E esse é o porque de Dean não desistir de proteger seu irmão. Desde que ele soube o que Sam se tornaria, ele escolheu acreditar na bondade dentro do mais novo. E estar com ele através de tudo.

Reflexões como essa, apenas me fazem lembrar do porque eu sempre vou continuar amando essa série.

Por Érika Accioly

1/Mai/2013 Erika Accioly 0 comentários
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